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Conceito Dodge Challenger 2006: para queimar o asfalto

Ao criar o novo carro conceito Dodge Challenger, os projetistas no Estúdio Pacifica da Costa Oeste do Grupo Chrysler sabiam que tinham uma rica linhagem para extrair idéias. Eles também sabiam que tinham a obrigação de "faze-lo direito". Incumbidos da invejável tarefa de desenvolver um cupê de desempenho, usando a avançada tração traseira do Grupo Chrysler e seu renomado motor HEMI®, os projetistas exploraram uma variedade de opções – adequado à imagem de arrojado desempenho dessa marca. A idéia de reinventar o Challenger rapidamente veio à mente.

Ansiosos para começar, os projetistas elaboraram uma "pequena lista" de atributos essenciais de um muscle car: distintamente americano, megapotência; puro; minimalista; linhas marcantes; grade agressiva e cores e grafias arrojadas. O Challenger se baseia no modelo inicial de 1970 como o ícone da série. O modelo 1970 é o mais procurado pelos colecionadores. Mas em vez de meramente recriar aquele carro, os projetistas se preocuparam em construir um Challenger que a maioria das pessoas vê em suas lembranças —um veículo sem as imperfeições como as rodas do velho carro enfiadas embaixo do veículo, longo balanço dianteiro e encaixes imperfeitos. Como todas as memórias agradáveis, você lembra das coisas boas e elimina as ruins.

O que se pretendeu foi que o carro conceito evocasse todas aquelas doces memórias… tudo o que se pensava que o Challenger era, e mais. Durante o desenvolvimento do carro conceito os designers levaram um Challenger 1970 para o estúdio, já que aquele é um dos carros que simbolizam a era mais passional do estilo automotivo.

Chave para a imagem, era crítico captar as proporções corretas. O conceito Challenger está montado sobre uma distância entre eixos de 2946 mm,152 mm mais longa que a original. Mas seu comprimento total é 150 mm mais curto e 30 mm mais largo, dando ao carro conceito uma personalidade mais forte.

A linha de destaque da vista de assinatura lateral – os projetistas a chamam de linha de "impulso" – é mais alta na carroçaria, correndo horizontalmente através do pára-lamas e da porta e elevando-se para cima logo à frente da roda traseira. Em corte, as superfícies superior e inferior da carroçaria interseccionam-se e se separam ao longo desta linha, que tem apenas uma leve similaridade com a superfície curvada do carro original.

As rodas cromadas de cinco raios – 20", dianteiras; 21", traseiras—são montadas em linha com a lateral da carroçaria, dando ao carro a poderosa postura muscular. Aberturas de rodas são estiradas próximas contra os pneus, com as bordas traseiras se afastando. Uma das características chave do carro original que os projetistas queriam reter era a aparência excepcionalmente larga das extremidades dianteira e traseira.

Para alcançar isto os projetistas aumentaram as bitolas dianteira e traseira para 1626 mm e 1651 mm, respectivamente, mais largas que a plataforma utilizada, mais largas até que o modelo 1970. Para realizar o longo capô horizontal que os projetistas também consideraram essencial, o balanço frontal também foi aumentado.

Tanto o capô como a tampa do porta-malas do veículo conceito Challenger são mais altos que os de 1970 para levantar e "apresentar" as forma na dianteira e traseira. A extremidade dianteira tem quatro faróis profundamente encaixados na icônica cavidade horizontal da largura do carro. Diagonalmente alternados no plano de visão, os faróis externos são montados à frente, os faróis internos levemente para trás.

Na traseira, o motivo da cavidade de largura total do carro é repetida, incluindo um farol neon de largura total. Tanto a grade como os faróis dianteiros e traseiros são montados em aros de fibra de carbono. Como o original, finas lâmpadas marcadoras laterais retangulares definem as extremidades do carro.

Os pára-choques são limpos (sem protetores), na cor da carroçaria e alinhados com ela. "Isto é algo que teríamos amado fazer no Challenger original,” disse Jeff Godshall, que era um jovem projetista no estúdio de Exteriores Dodge quando o primeiro Challenger foi criado, “mas a tecnologia simplesmente não existia. Com o conceito Challenger, contudo, os projetistas do Estúdio Pacifica puderam realizar o que eles queriam em nosso mundo perfeito."

O capô repete o "capô de desempenho" do Challenger original e suas duplas aberturas diagonais, agora com admissões funcionais de válvula borboleta. Projetadas para demonstrar as modernas técnicas de fabricação utilizadas para a produção do carro, o que parecem listras pintadas de competição são na realidade fibra de carbono exposta de material do capô.

O conceito Challenger é um genuíno carro de quatro passageiros. Detalhes exteriores que se poderiam esperar, como a tampa do tanque de competição, pinos de amarre do capô, iluminação traseira protegida e arrojadas listras de carroçaria, não passaram pelo corte. Os projetistas acharam que tais detalhes afastariam o carro da pureza da forma monocromática da carroçaria. Mas, escondidos embaixo do para-choques traseiro estão os "necessários" tubos duplos de escapamento retangulares da exaustão dupla.

Em contraste com um brilhante exterior Laranja Perolado, o interior é um conjunto em preto, com detalhes prata-acetinados e estreitas listras laranjas nos respaldos dos assentos. Como o carro original, o painel de instrumentos se assenta alto, interseccionado do lado do motorista por um conjunto escultural trapezoidal contendo três aberturas de medidores circulares analógicos em linha.

O painel foi projetado para que os furos dos marcadores dêem a impressão que o motorista está olhando para os cilindros do motor com o cabeçote. Estes são ladeados por um marcador circular maior, que é realmente um computador, permitindo que o motorista determine a velocidade máxima, tempo e velocidade de quarto de milha, e velocidade máxima para cada marcha.

Com seu grosso aro de fácil agarre, cubo circular e raios prateados furados, o volante forrado em couro evoca o volante do carro original, assim como o nervuramento da coluna de direção. O console no piso, com sua superfície central inclinada em direção ao motorista, é montada com uma alavanca de mudanças com manipulação adequada para dominar rápidas mudanças possíveis com a transmissão manual de seis velocidades.

Embora o Challenger original tenha sido o primeiro carro a ter painéis de acabamento das portas moldados por injeção (hoje prática comum) as portas receberam atenção especial.

A despeito da seção plana dos assentos individuais do Challenger original não oferecerem muito apoio para uma direção agressiva, os assentos dianteiros do carro conceito ostentam volumosas almofadas muito parecidas com as encontradas nos afamados carros Dodge da série SRT. As dobras horizontais de acabamento proporcionam apenas uma indicação dessa aparência dos anos 70.

Repensado, retrabalhado, reprorporcionado e reestilizado, o carro conceito Challenger oferece um cupê de desempenho com potência HEMI derivado de um clássico muscle car americano.

Especificações:
Comprimento:
5025 mm
Distância entre eixos: 2945mm
Balanço Dianteiro: 989mm
Largura: 1997mm
Altura: 1449mm
Bitola, Diant./Tras.: 1625/1653 mm
Cor:
Exterior: Laranja Challenger
Interior: Preto

Principais Atributos de Desempenho:
0-100 km/h:
4,5 segundos
Velocidade máxima: 280 km/h
Autonomia: 483 km

Conjunto de Potência e Suspensão:
Motor: 6.1L Hemi 425hp@600rpm
Transmissão: Tração traseira/ Transmissão manual de 6 velocidades
Suspensão: Independente, de braços curtos/longos

Pneus Dianteiros: P255/40R20
Tamanho das Rodas: 20”X 9”
Diâmetro Externo: 29.76” (756mm)

Tamanho Pneu Traseiro: P265/45R21
Tamanho da Roda: 21”X 10”
Diâmetro Externo: 29.76” (756mm)

Fonte: www.daimlerchrysler.com.br

 
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